Devocionais
Vi Satanás Cair Do Céu | Pr. Olavo Feijó
Lucas 10:18 - E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
Jesus, como bom planejador, escolheu a dedo setenta e dois dos Seus discípulos e os enviou como “olheiros”, para as cidades em que pretendia pregar Sua mensagem. O relatório trazido pelos discípulos levou Jesus confirmar aquilo que Deus programara, mesmo antes da criação: “Jesus respondeu – de fato, Eu vi Satanás cair do céu como um raio” (Lucas 10:18).
Se é que alguém ainda tenha dúvida, quanto a quem é que manda no universo, a declaração de Jesus deve ser recebida como definitiva. No contexto inteiro das Escrituras, nunca ninguém encontrará a teologia das religiões não bíblicas, nas quais o “bem” e o “mal” são duas entidades com poderes iguais: nelas, quando uma das entidades consegue mais adeptos, seus poderes são reforçados, conferindo às suas divindades mais chances de vitória.
A bipolaridade do “bem” paralelo ao poder do “mal” é substituída, na Bíblia, pela realidade única de Jeová, o Eu Sou, que criou o universo e nunca abdicou da Sua soberania sobre ele. O Livro de Jó é emblemático: Satanás, o príncipe das trevas deste mundo, tem que pedir licença ao Soberano do universo, na sua vã tentativa de destruir um filho de Deus. Ao nos dizer que “Satanás caiu do céu como um raio”, Jesus Cristo declara abertamente o poder inferior e já derrotado do anjo decaído. É nesta convicção vitoriosa que se baseia a “vida abundante” dos discípulos de Cristo. Satanás, o “pai da mentira”, insiste em que não precisamos do poder do Cristo ressuscitado. Por isso, a escolha é nossa: colocamos nossa fé naquele que já caiu do céu ou erguemos a cabeça e depositamos nossa fé naquele que é o Senhor dos céus?
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Não Temos A Autoridade De Proibir | Pr. Olavo Feijó
Lucas 9:50 - E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.
João levava muito a sério os mandamentos de Jesus. E se sentia espiritualmente bem, por gozar da companhia dos outros discípulos que criam em Jesus do mesmo jeito que ele acreditava. Até aí, tudo bem. Seu grande problema surgiu quando ele encontrou um homem que expulsava demônios “pelo poder do nome do Senhor”. O tal homem nunca conversa com o grupo dos apóstolos.. cheio de zelo “doutrinário”, João e seus colegas proibiram o desconhecido de continuar a fazer sinais. Pensando que receberia parabéns do Mestre, qual não foi sua surpresa, quando ouviu: “Então Jesus disse a João e aos outros discípulos – Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês” (Lucas 9:50).
Há orientações de Jesus que nos deixam desorientados... Então, de acordo com o Mestre, não temos Sua autorização para julgar os outros, que se identificam como cristãos, mas que não dizem amém do mesmo jeito que a gente? Não, não temos! Diante de tal postura de Jesus, qual é a vantagem de sermos crentes obedientes à Bíblia, seguindo fielmente as rigorosas interpretações doutrinárias, da igreja “a que pertencemos”?
Já que a coisa toda começou com o puxão de orelha dado pelo Mestre, o certo é perguntar a Ele: que critérios devemos usar, quando sentimos necessidade de julgar a ortodoxia dos que se dizem cristãos? De início, ordenou Jesus: “Não julguem os outros, para vocês não serem julgados por Deus” (Mateus 7:1). Logo depois, Ele aprofundou: “Parem de julgar pelas aparências e julguem com justiça” (João 7:24). Finalmente, Cristo encerrou o assunto, declarando: “Eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo” (João 12:47). Pelo jeito, em função da não autorização para julgar os outros, o melhor mesmo será tirar a trave enorme dos nossos olhos e parar de condenar o cisquinho no olho daqueles que são diferentes de nós... (Mateus 7:3-5).